Sábado, 3 de Outubro de 2009

Albufeira, cheira, por estes dias, às flores murchas de cemitério. Desidério, como a lebre, dorme à sombra da palmeira. Tão cedo, não há praga de Rhynchophorus Ferrugineus, que o acorde, e a tartaruga David, é um natimorto. Ser enterrado vivo é, indiscutivelmente, a mais terrífica das aventuras extremas que podem deparar-se no destino do simples mortal. Que isso haja sucedido frequentemente, muito frequentemente, na família socialista Albufeirense, mal poderá ser negado, por quem pense. As fronteiras que separam a vida da morte são, apesar de tudo, vagas e submersas em sombra. Quem dirá onde começa uma, e onde acaba a outra? Sabemos que existem doenças, nas quais se manifesta uma paragem total das funções vitais aparentes, mas, em que esta paragem não passa de uma simples suspensão, e, considera-se justamente, como tal. São apenas pausas, temporárias, no mecanismo partidário, que, para a maior parte de nós, é incompreensível, e a maioria nem quer compreender. Um certo lapso de tempo escoa-se, e um qualquer princípio, invisível e misterioso, põe de novo em marcha a engrenagem mágica, e as rodas enfeitiçadas, talvez em 2013. O fio de prata não estava solto para sempre nem a taça de ouro quebrada sem esperança.

 

Mas onde, durante esse tempo se encontrava a alma do partido que Mário Sottomayor Cardia ajudou a fundar?

E quem, lançou a primeira areia na engrenagem?

Quem a continua a lançar?

 

 

Como o CDS, os comunistas e os híbridos do BE estão lá longe, depois da tartaruga, no carro vassoura, 11 de Outubro é laranja, não com os quase 63%, mas, arriscaria, perto dos 55%, e com os socialistas entre as duas e as três dezenas.

 

Os estrangeiros residentes, sobretudo os Brasileiros, é que ainda não abriram a pestana, porque uma candidatura poderia ser uma incrível surpresa, e, já agora, ainda não vi, por deficiência das máquinas de marketing eleitoral e partidário, nenhum candidato piscar-lhes o olho, porque o filão seria de ouro.

 

E os Brasileiros são produtores de slogans indestrutíveis. Em 57, Adhemar Pereira de Barros, de Piracicaba, foi eleito Prefeito de São Paulo* com o lema “Adhemar rouba mas faz”. E quanto a desvio de verbas, os adversários diziam que existia a "Caixinha do Adhemar", para financiar as suas campanhas eleitorais.

* São Paulo, na década de 50, já tinha perto de 13 milhões de habitantes



publicado por rais parta ó miúdo! às 10:00 | link | comentar

1 comentário:
De Do Além a 3 de Outubro de 2009 às 23:28
Hó miudo estás muito espiritual,já agora acreditas na reencarnação?responde depois conversamos.


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