Em 61, Willy Brandt, o Oberbürgermeister Berlinense, e futuro Bundeskanzler Germânico, liderava o descontentamento e as manifestações no enclave, e criticava ferozmente Kennedy e os Aliados por não fazerem cumprir a Conferência de Potsdam. Meses antes do arame farpado, John, chegou a informar os Soviéticos, que aceitaria o muro como um "fact of international life", e que não o iria desafiar pela força. Dois anos depois, em 63, Brandt recebia-o e ouvia o famoso "Ich Bin ein Berliner".
O apito para o inicio do prolongamento deste jogo do gato e do rato, foi dado por Reagan, na Brandenburg Gate, em Junho de 87, animado e apreensivo, com o fim da politica de "costas voltadas" entre Russos e Chineses, com a também celebre frase "Mr. Gorbachev, tear down this wall!".
Claro que, Gorbachev, a Perestroika e a Glasnost, não foram o denominador comum da queda do muro, mas elencam-na. As Montagsdemonstrationen, os refugiados do lago de Neusiedl, a conferência de imprensa de Günter Schabowski, entre outras nuances e trapalhadas, do já decadente Pacto de Varsóvia, foram as alavancas.
A Dama de Ferro e Mitterrand queriam-no erguido. Estariam a ser inteligentes e a prever o futuro? Com a Guerra Fria, teria acontecido Iraque, e 11 de Setembro, e Afeganistão, e…? Os 3 milhões de Alemães que passaram para os dois lados, às primeiras horas de 10 de Novembro, fizeram o Mundo olhar para o passado e presente e ignorar o futuro. coimbra faro
Quem conhece a Alemanha e os Alemães, sabe que tudo o que é da ex RDA, sejam pessoas ou coisas, continua profundamente estigmatizado nos Germânicos 'Ocidentais'. E já passaram 20 anos. albufeira porto lisboa