Os detectives Patilhas e Ventoinha, estão em Albufeira, a investigar o assassinato da passagem de ano. As pistas já recolhidas, apontam para dois suspeitos: Desidério e seu consiglieri, um Paulo qualquer coisa, que as testemunhas têm dificuldade em identificar, dado nenhuma entender o seu sectarismo face ao padrinho, e qual o seu papel na cosa nostra Albufeirense.
a segundas ou terceiras escolhas de última hora, de quem tem, sobretudo, Libras na carteira para gastar. Destarte traz-nos gaiatos aos magotes, que não dormem nas nossas camas, não comem nos nossos restaurantes, não compram nos nossos comerciantes. Deixam-nos toneladas de garrafas partidas, automóveis riscados e espelhos partidos, jardins destruídos, praias poluídas, e, este ano, o mar também, porque 31 é Lua cheia e traz-nos maré de sizígia.
Lembra o Zé d'Albufeira, os 60 anos do passamento de António Aleixo, o poeta cauteleiro Algarvio. Levou-o a tísica pulmonar, aos 50. Sem me passar pela moleirinha, pretensão de nada, porque sou poetastro:
Tarda nada é Dezembro alcoutim aljezur faro castro marim
Desidério tá sem tento lagoa lagos loulé monchique
É do deslumbramento olhão portimão silves tavira
Dos 67 por cento são brás de alportel vila do bispo
Para nosso tormento vila real de santo antonio
O misterioso cartaz lisboa porto coimbra sintra cacém
Não é anunciado em tempo oeiras matosinhos
Dos camones reservarem alojamento
Antes que mude o tempo braga beja évora
E a chuva nos traga o tormento
O turista inglês
Que é quem nos dá mais sustento
Programa as suas férias
Com muito adiantamento
Em cima do acontecimento
Quem vem a este evento
traz carteiras vazias
Para nosso grande lamento
E nas registadoras ar e vento
E os empregados à rasca
Com o nosso descontentamento